O Bom Termo.

O Bom Termo.

06/04/11

Existe o provérbio popular:

“Ou nove, ou noventa e nove,”

Para explicar o comportamento das pessoas,

Que ao desejar ou ser,

Vão ao último extremo,

Ou não saem da onde estão.

Apenas como exemplo:

Acontece mais com mulheres;

Quando se sente que precisa de regime para emagrecer,

Vai ao extremo de não querer mais se alimentar.

No esporte as pessoas,

O segundo e o terceiro lugar na competição não interessam.

No amor,

Se não for por uma grande paixão,

É preferível viver só... E daí por diante.

Pouca gente sabe ser moderado e sofre com isso.

Os limites não respeitados,

Deixam cicatrizes profundas.

A falta do necessário nos enfraquece,

E o exagero nos coloca em risco com o perigo.

Eu digo que o que é demais,

É mais perigoso do que é de menos.

Em pouca água se passa sede

E em muitas se morre afogado.

Até a oração em exagero,

Torna-se perigo porque coloca o indivíduo,

 Na condição de vulnerabilidade,

Entre ele e os seres invisíveis,

Que se não houver controle,

Pode-se chegar à obsessão.

O Bom Termo para tudo é moderação.

O moderado está sempre bem,

Porque não desanima com o pouco,

E não se desespera em busca do muito.

A balança das ações e das necessidades,

Deve estar equilibrada,

Porque se um dos pratos penderem,

É desequilíbrio visível.

Quantas pessoas arrependidas,

Doentes, sem ânimo;

Porque num determinado tempo da vida,

Não souberam ser moderados,

E se afogaram nas ondas da extravagância.

Jorge.