1 de setembro de 2012

grão de areia.


Grão de Areia.
02/09/11
Pode as estrelas cair; as mansões ruir; a imagem de a cruz descer.

Pode a luz de o Sol apagar, pode tudo se acabar, nada vai me convencer.

“Não sou cristão nem vidente;” sou pequeno grão de areia, sou corpo alma e mente;
Sou raio de luz cadente, uma ínfima semente que aos poucos vai crescer.

Eu sou um sopro de vida, perdida no Universo. 
Nesta vida canto e rimo; toda vez que dá no tino, escrevo e componho versos.

Componho para distrair, em outra para animar;
Vivo e sonho com a paz; rimo-a com o verbo amar.

Não vivo de galardão, já passei por sofrimento;
Tenho firme a opinião, que o “Sol é para todos e a sombra para que procura;”
Entre glória e desventuras, não precisa a sepultura, pra ninguém ressuscitar.

Purifique os sentimentos, tire dos olhos o véu, que ti impede de enxergar;
Porque o céu é logo ali; precisa só, conquistar?!

Jorge.

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