Reminiscência.
03/09/12.
Vivemos desentrosados
de Deus ou estamos na contra mão da verdadeira vida Espiritual?!
O homem mais introspectivo não pede para morrer, mas cogita
a idéia de como seria a sua próxima morada de onde um dia saíra para viver a
mais louca aventura mas necessária que é a vida carnal. Dele depende ir para um
ambiente melhor ao morrer porque lá depende daqui. É como se alguém construísse
uma casa para o seu bem estar, conforto ou desconforto dependendo unicamente da
sua boa ou má vontade; com boa vontade se constrói o futuro, com má vontade se
prende ao passado.
Ser peregrino no mudo carnal ainda é melhor do que sê-lo no
Mundo Espiritual. A sombra do passado é que assusta o Espírito incauto. Quem não
se cuida com zelo do equilíbrio emocional escorrega-se da corda bamba. Todo o
que o mundo físico nos oferece é provisório e se quisermos levar para a nossa
nova morada alguma coisa de substancial deve ser as qualidades mais íntimas do
cabedal moral a que todo Espírito bom ou mal constrói. O alicerce do Espírito é
sempre o que se constrói durante a vida física, não espere de Deus a muita
proteção quem nem de si teve piedade. Certos venenos possuem gosto adocicado
mas nem por isso deixa de ser letal.
A lembrança do passado se for realizada sem mágoas pode não
resolver o estado presente, mas serve de suporte para a vida futura.
“Na mansão dos mortos existem sem dúvidas muitas sombras,
mas sempre sobra uma pequena centelha divina que possa guiar alguém que estava
confuso na escuridão da ignorância.” Não tenha medo das almas cadentes, tenha medo
da loucura que o seu livre arbítrio aceita sem questionar “mergulhado na onda”,
pois fique sabendo que quem “abre ou fecha a porta do céu é você mesmo.” Você tem
a chave, utiliza-a já para abrir as muitas outras portas que ti deixa o campo
livre para se chegar ao “céu.”
Já pensaste nisso?
Jorge.
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