Vivendo na Solidão.
02/10/12.
O medo que me
acompanha, nesta campanha do terror;
Quando as trevas aqui
são densas, ninguém conhece o amor.
Vivendo na Solidão me
suspiro em tristes ais, onde feio é ser bonito e malandro tem cartaz.
Não mi amam não mi
querem só porque creio em Deus;
Como Judas me sufocam
todos os sentimentos meus.
Eu quero alcançar a
Luz, mas estou pregado ao chão.
Peço amor e peço
ajuda, mas ninguém mi estende as mãos.
Saio de uma derrota,
entro na outra ilusão;
O meu mundo não é
mundo é só guerra e confusão.
Conto os dedos e
conto as horas, conto minutos e segundos.
Na estrada da
esperança vivo como um vagabundo.
Vivo catando
migalhas, com lembranças no passado;
Quando eu não era
homem e pensava que era amado.
Sinto a navalha na
carne, como quem é degolado.
Mi chamam de ermitão
de mendigo e transloucado.
Eu quero provar o
contrário, pois o mundo está errado:
Que o certo é quem ama
quem não desperdiça a vida;
Quem não fere quem
não abusa;
Quem por certo nunca
cruza, além da lei permitida.
Vou-me embora destas
terras, pois já não agüento mais;
Tanta luta tanta
guerra quanta gente anda pra traz!
Eu só deixo o meu
recado para quem quiser ouvir:
Não se afastem das
ovelhas vai a elas reunir-se.
Jorge.
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