Sonho Vivido.
08/12/12.
Sonhei que eu fui
alguém,
Alguém de que nada
tinha e que nada tem.
Que vivia perdida no
além,
Minha alma a
prisioneira deste corpo.
Acordei assustado
porque vi que eram cenas reais,
Já se passaram
setenta carnavais,
Na ânsia louca de um
espírito insatisfeito.
Uma luz caia do céu,
iluminando a minha primeira infância.
Uma criança primada
pelo amor,
Por outro lado para o
meu crescimento,
Contemplado pela dor.
Não tive um histórico
familiar,
Simplesmente família.
Papai e mamãe nunca
foram do socialite,
Mas mi
deu honrada educação.
Não a educação que se
aprende na escola não;
Mas a educação que se
apóia no respeito mútuo familiar.
Aprendi que amar é
preciso,
E que riqueza sem
amor é perdição.
Aprendi entre A e
mais B,
Que do inimigo não se
guarda mágoa,
“Que toda água
deságua num grande, imenso e grande mar.”
Eu sou gotícula
perdida num oceano,
Mas tenho planos que
somente eu e Deus quem sabe.
Quando uma porta
fecha,
Uma janela se abre;
Por onde entra suave
brisa do horizonte.
Escalo as escarpas, o
monte íngreme da felicidade,
Até encontrar “a toca
da coruja.”
Lavei as minhas mãos,
pois não a quero vê-las sujas,
Porque considero mal
esta tal de corrupção;
Porque a vida, meu
belo minha amada,
A vida é bela e porque
não dizer: Sagrada?!
Jorge.
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