A Morte da Alma.
01/02/14.
Queira sim, queira não meu irmão, o Espírito não morre; a
consciência, a centelha de Deus é imortal; mas existe a morte temporária, a
morte da alma, esta ocorre quando no corpo estagna e não evolui. O artista que
fica só no esboço não desenvolve as suas habilidades, o seu talento, para o
mundo visível é alguém que não se compromete, mas para o bem do conjunto é “uma
espiga sem grãos”, de nada vale. A fama é desnecessária, mas o fruto do empenho
é essencial. Feliz daquele morto que ainda consegue manter-se na neutralidade,
por que pior do que nada fazer é fazer de modo a satisfazer apenas o egoísmo. O
que está ocorrendo na atualidade é que tantas almas mortas usando a bata de
cristão, que de árvore frondosa e fértil que era o cristianismo, está se
transformando em “figueira estéril e seca” como na parábola de Jesus. As
doutrinas cristãs devem servir sim de alavanca poderosa de evolução de muitos,
e não servir de profissão rendosa para poucos. Que quem exibe o crachá do
cristianismo que busque em outras fontes o seu sustento e que se dedique a esta
missão apenas o tempo disponível que lhe sobra sem que venha causar-lhe prejuízo.
Jorge Cândido.
Nenhum comentário:
Postar um comentário