1 de março de 2015

Simbiose.

Simbiose. *
01/03/15.

Deixando um pouco de lado o tema a que o momento propício me inspira que é falar do Cristo e da sua importância fundamentel para entrar numa questão que muitos adeptos de religiões várias ignoram. É a questão da Simbiose. As pessoas de raciocínios travados por ensinamentos mal administrados confundem reencarnação com Simbiose. A reencarnação não é um Espírito habitar um corpo ocupado onde já existe um outro habitante, mas é o retorno a vida carnal e normal que ocorre através da gestação numa mulher que na maioria dos casos foi até escolhida pelo Espírito em comum acordo para ser a sua mãe. Na Simbiose é diferente, é quando um outro Espírito psicologicamente se liga a pessoa reencarnada por período prolongado, as vezes até um vida inteira, pode ser consciente pelas ambas as partes ou inconsciente pelo ser humano reencarnado que é tomado por este fenômeno espiritual. Pode ser uma manifestação tranquila, saudável, prazeirosa; ou agoniante como no caso de obsessão cirrada em que a pessoa escravizada pelo Espírito obsessor é dominada, é obrigada a agir contra a sua vontade e a dizer coisas estranhas que na sã consciência jamais diria. No caso de missão (sempre no intuito de fazer a humanidade avançar) a pessoa quando consciente recebe orientação inteligente do Espírito visitante, geralmente evoluído moralmente que vai lhe passando as cordenadas durante a vida que lhe resta. Quando inconsciente o vínculo mental é tão sutil que a pessoa confunde com os seus pensamentos, não percebe que está sendo usado por mentes estranhas, é o caso de muitos poetas, compositores, escritores etc. A transmissão mental é tão perfeita que a pessoa não sabe de onde vem tanta sabedoria, tanto talento. Todos os grandes profetas agiram assim sobre o efeito de profunda Simbiose. Os dois mais destacados foram Moisés e Paulo de Tarso, ambos tiveram a vida tomada por intensa responsabilidade de transformar o mundo. Para não polemizar ou polemizar menos, não incluo o Cristo nesta relação de profetas, que por interesses ou por erro de interpretação bíblico é tratado como sendo o prório Deus. Sabemos que Ele é filho biológico de Maria e tinha como pai um homem por nome José; passou por todos os dramas caracteristicos da vida como todos os seres humanos, teve as mesmas necessidades físicas como por exemplo a de se alimentar e dormir. Sofreu perseguições políticas como qualquer revolucionário do seu tempo. Morreu de forma cruel e tragica como qualquer criminoso e desprezível entre dois ladrões crucificados. No terceiro dia após a sua morte ressurgiu dos mortos, apareceu espiritualmente para duas não tão digníssimas senhoras; só porque o Seu corpo desapareceu da campa em que estava sepultado interpretaram-no que Ele havia ressucitado de corpo e alma. Marcou presença como acontecem com outros espíritos ainda hoje em reuniões; esteve de forma confusa entre os apóstolos a ponto de andar com eles e não ser reconhecido senão no fim da viagem. Se Ele Jesus, tivesse ressucitado o corpo qual a dificuldade de reconhê-lo? E depois de algum tempo após aparecer espitualmente à quinhentos discípulos despediu-se da humanidade e voltou para o céu, ou seja, para o mundo espiritual, das zonas cristicas de onde viera fazendo grande sacrifício para nos trazer a mensagem de paz. E hoje? Já se passaram mais de dois mil anos e os seres humanos ainda ignoram que o Evangelho é para ser estudado, mas acima de tudo para ser vivenciado em todas as suas facetas. 

A importância de Jesus com o seu Evangelho no cenário do mundo é incontestável, mas em nome Dele ainda existem muitas contendas, falta de respeito e falta de entendimentos; muitas guerras, muitas perseguições religiosas e muitas mortes. O fogo depurador do Evangelho regenerador ainda não lapidou o metal espiritual valiosos no cadinho das reencarnações de onde deve despontar as mais nobres jóias das almas evoluídas.

Jorge Cândido.

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