2 de agosto de 2015

As Aves do Céu.


As Aves do Céu. 
02/08/15.

“... E as sementes que se perderam pelo caminho As Aves do Céu comeram-na."
Existe figura simbólica mais significativa que esta A Parábola das Sementes?
Aquele que semeia saiu a semear, semeou várias sementes, mas poucas foram as que vingaram.
O Semeador nesta parábola é Jesus e as sementes são as suas palavras esclarecedoras, os seus ensinamentos que na época a então humanidade não estava preparada para absorvê-las.
Cada pessoa que recebeu a palavra fez dela o uso segundo o seu entendimento e interesses, mas não é só receber a palavra, como na palavra alegórica da semente é preciso fazer germinar, inclusive para o nosso próprio bem.
Vejam que as sementes que se perderam pelo caminho vieram As Aves do Céu e comeram-nas. Ou seja: perdeu o verdadeiro sentido.
Vejam em que sentido negativo Jesus utilizou esta frase enfatizando mais de forma contundente as palavras Aves e Céu. Céu que em outras situações de Seus discursos foi tratado como lugar de prazeres das almas, nesta o céu comporta "aves" que tem como sentido e significado de espíritos salteadores e "caminho" neste sentido da parábola são pessoas desavisadas que não deram a mínima importância à palavra do Evangelho, deixaram-na cair; ou seja: permitiram serem influenciadas de forma negativa pelos maus espíritos, causando aí grande dano ao estado psicológico do ser humano.
Convenhamos que semelhante atrai semelhantes, os espíritos bons ou maus penetram por onde encontram brechas; se a porta receptiva está escancarada para as trevas, é lógico que para a luz acaba por ficar hermeticamente fechada. Neste caso o ser é constantemente induzido a erros.
O que se percebe hoje em dia? Sem fazer nenhum exercício de inteligência o que se percebe, é pessoas utilizando a palavra Divina de forma evasiva, não tirando pra si nenhum proveito, nenhum benefício; digo espiritualmente. Permitiram que a semente (a palavra) fosse devorada pelas as Aves do Céu, estes pregam por interesses apenas subjetivos, pregam apenas o que lhes convém, não dando muita importância com a verdade, foi por estas pessoas que deu origens a tantas religiões materialistas da atualidade, ligada mais a interesses particulares de pequenos grupos, do que propriamente de forma coletiva e geral; não sabem pensar de outra maneira onde e quando não se conseguem tirar das situações algumas vantagens para si. A idéia de que é dividindo que se multiplica não passa nem de longe sobre os seus conceitos de vida,
Os espíritos perversos se deliciam por ter conseguido com as suas malícias e invejas, induzir multidões ao erro, e com isso atrapalhar por tabela a intenção do Cristo que trouxe para a humanidade uma doutrina pacificadora, esclarecedora e regeneradora que bem poderia ajudar no desenvolvimento psicológico e conseqüentemente na evolução espiritual da humanidade. Atrasa por assim dizer.
Não basta ouvir e entender o Evangelho, é preciso aplicá-lo, na pratica e no uso do dia-a-dia. Para o bem da alma é preferível não conhecer a palavra e ser uma pessoa tosca e humilde, do que tanto conhecimento não fazendo uso do que se sabe, com o visível intuito de usurpar impiedosamente de consciências alheias por interesses próprios.
"O Dia do Juízo Final chegou é a nossa era, A Nova Era. Deus consegue ler até os nossos mais recônditos pensamentos," O mundo não é propriedade de ninguém e ninguém tem sobre ele esse direito. Se não houver senso comum, senso de comunidade estará decretando a nossa própria derrota, daqui a bem pouco tempo será impossível continuar vivendo neste planeta tão maravilhoso que Deus criou para o bem exclusivo da nossa evolução. Sinais de perigo já são detectados por cientistas que não se cansam de avisar. O planeta Terra é o nosso lar, assim como na casa pequena em que moramos, o nosso lar menor, precisamos cuidá-lo com mais carinho. Com ganância não tem como cuidar do planeta, infelizmente. A minha felicidade vai depender da felicidade dos meus semelhantes, se não for assim, se não criarmos estas condições favoráveis a outrem, estaremos caminhando fatalmente para a bancarrota.

Jorge Cândido.

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