Curas Paliativas. *
12/08/15.
O mundo físico é o reflexo do Mundo Espiritual. Todo bem e todo mal tem origem no Espírito. Quando não existe contrabalança na atitude dizemos então que o ser está em desequilíbrio.
Frustra-se
que ao sentir-se curado a pessoa achar que pode usar e abusar da sua saúde e
nada perigará.
O que a
medicina terrestre não dá jeito a medicina espiritual consegue, mas para que
aconteça a cura exige-se mudança de hábitos em todos os sentidos. Por isso
dizemos tratar-se de Curas Paliativas.
Enquanto
houver distúrbios psicológicos a cura física não será definitiva.
"Para
que as águas não se contaminem é preciso cuidar da fonte" e fonte neste
caso é o Espírito.
O jovem
adolescente sempre tem muita pressa em ir para as baladas, próprio da idade,
deveriam, pois ter pressa em mergulhar-se na concentração dos seus pensamentos
e organizá-los, pois é aí que se arquiteta todo o bem e todo o mal.
Nada existe
sem antes pensar: primeiro pensa, depois planeja, e por último executa.
Quando se
fala no pecado, nada o que a natureza humana exige é pecado, pecado é o extrapolar
da dose.
"O homem
morre de sede se faltar-lhe água, e morre afogado se engolir o líquido em
enorme quantidade."!
Nem além nem
aquém, para a boa saúde do corpo e da alma, exige-se de que cada coisa ao
afazer isso seja na dosagem certa. Isto vale para qualquer lance da vida. Até a
oração em exagero torna-se prejudicial, tudo que se realiza em grandes
quantidades ultrapassa o limite do necessário. Quem lhe atenderia o rogo por
algo desnecessário? Com certeza não seria Deus, mas provavelmente consciências
espirituais que se comungam com os mesmos ideais e mesmos gostos; que se fundem
em similitudes de gostos e de prazeres.
Uma coisa é
certa: Tudo que sai do meio termo coloca o ser em desequilíbrio que bem poderia
evitar se prestasse mais atenção.
Ao cultivar o
bom pensamento não evitamos a morte do corpo que faz parte do ciclo natural da
vida, mas com certeza poderá ter uma vida mais promissora, e a velhice com mais
vigor.
Quando vemos
a pessoa se queixar de algum incômodo, remonta o seu passado e lá então
encontrará os verdadeiros motivos dos seus queixumes.
A propósito:
o que é gozar a vida? Em função de uma má interpretação do que seria o gozo, o
ser faz tudo o que não deveria fazer tudo em excesso. No primeiro sinal de
falência descobre que tudo o que fez para satisfazer o ego foi em demasia, aí
não dá mais tempo para se corrigir, transporta para a outra vida todo o peso da
sua extravagância, da sua incúria; até aprender que a felicidade está na
resignação aos limites que a vida carnal nos impõe.
Jorge Cândido.
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