4 de maio de 2016

Estamos Sempre a Copiar

Estamos Sempre a Copiar.
04/05/16.

A imagem de uma sociedade é a imitação de palavras, pensamentos e gestos; é bem sucedida ou mau realizada do acordo com as tendências dos mais antigos. 
Estamos Sempre a Copiar, nós, uns aos outros, consciente ou inconscientemente, e neste copiar reside o nosso sucesso ou o nosso fracasso, por isso a importância da família no conjunto, o que não quer dizer que num conjunto saudável, de ovelhas obedientes, não surja uma rebelde no rebanho, mas aí já seria uma questão de índole espiritual e não de influências negativas.
A criança necessita de bons heróis e boas heroínas, que esse herói e esta heroína seja o pai e a mãe. Heróis externos sempre apresentam falhas graves.
Hoje a criança, (até por conta das obrigações do dia-a-dia, que não favorecem a presença dos pais), fica condicionada a copiar os heróis fictícios dos desenhos animados, vídeo games e revistas em quadrinhos.
Vamos ao absurdo: Muitos heróis e heroínas infantis em nome da lei e de uma suposta justiça, ataca, agridem e ferem; destroem cidades, planetas de inimigos da nossa sociedade; incendeia com uma espécie de raios elétricos cidades dizimando populações; tudo parece a primeira vista inofensivo, mas estimula o ego infantil e poderá levar (se não houver limites) a criança no seu crescimento psicológico a confundir a ficção com a realidade.
Há uma espécie de satura emoções infantis nos jogos (até hoje considerados inofensivos) pela dificuldade evidente que a criança encontra em vencer o personagem inimigo no vídeo game.
A criança se coloca no papel do personagem do seu herói preferido e é tanto barreira de impedimento e dificuldades que acaba despertando o seu senso nervoso exageradamente; em caso mais grave acontece a visível perterbação, mudança de comportamento, "quando de forma desequilibrada a criança começa a sentir o ambiente em que está inserido, como o ambiente sugerido pela máquina", ela incorpora por assim dizer, o personagem e qualquer deslise do adulto é caso de contrariedade que não se resolve senão, a não ser no uso da sua fantasia impedindo-a que a sua mente abra espaço para outras sugestões que não seja aquela de que a sua consciência assimilou. 
Muita atitude de psicopatia se fundamenta em brincadeiras de criança, o que leva na vida adulta uma espécie de ausência de bons sentimentos emocionais.


Jorge Cândido.

Nenhum comentário:

Postar um comentário