Sem a Noção do Real.
09/05/16.
""Quando
se perde a esperança, ah! quando se perde a esperança!;
Também ficamos sem
chão, Sem a Noção do Real.
Enquanto lá fora o
calor é corticante, em nós parece que existe um
frio danado, que
nos devora e nos aniquila.
Existe luz para
todo lado, mas para todos os lados que olhamos
nada enxergamos;
Só enxergamos os
fantasmas dos nossos delírios,
Dos nossos medos.
As noites se
tornam longas demais e os dias assustadores.
O amigo não parece
ser mais amigo,
Parece-nos ferrenho
inimigo.
A palavra Deus
provoca em nós agonia,
"De um Pai
zeloso se transforma em padrasto
sem noção nenhuma
de paternidade."
Não é o fim, mas
parece que o nosso dia está marcado.
Passamos então a
viver neste mundo,
Como indigente que
perdeu até a dignidade.
É quando então o
encantador perde o encanto,
E o cantador perde
a rima e o equilíbrio.
Ficamos neste
mundo sem saber quem está por baixo,
E quem está por
cima.
O "garrote
invisível" aperta o nosso pescoço
E caímos sufocado,
desacordado
E só depois nós
nos acordamos meio que assustado
Quando estivermos
na Mansão dos Mortos."
amparados por
Deus.""
Moral desta
história:
Neste mundo de
Deus ninguém fica deserdado e nem fica esquecido.
A luz voltará a
brilhar mesmo que de nós, da nossa parte,
Nada mais
esperamos.
Jorge Cândido.
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