Manifestação de Guerra.
o4/06/16.
Por muito séculos
os mortos humanos permaneciam imóvel "no túmulo da incompreensão"
esperando que alguém viesse resgatá-los. aconteceu o advento de Jesus pre
anunciado pelos profetas, com toda a sua bagagem espiritual e de mansidão, a
dizer que eles "os mortos", teriam condições de romper com a
"pedra do túmulo" que os aprisionava, que lhe servia de porta e
convencionar-se com seus iguais ainda na carne. Jesus deu o exemplo: Comeu e
bebeu com seus amigos. Permitiu que outras pessoas o vissem sob as núvens. Provou
para Tomé que ainda vivia através da materialização que continuou na
ignorância: O quê? Jesus não morrera? Foi preciso eu testar com os meus dedos
nas chagas para ficar provado que ainda vivia a morte? - pensou Tomé - Sim.
Jesus vivia. Vivia a vida espiritual confusa para os homens de então. A
sua constituição perispiritual após três dias morto bem morrido tomou a forma
exata a mesma forma física de antes, o que gerou enorme confusão. Enquanto
neste trânsito que perdurou considerável distancia de tempo, mais ou menos
quarenta e cindo dias, terminou, (isto para os ignorantes) com a manifestação
do Dia do Pentecoste, quando mais de quinhentas pessoas em êxtase,
testemunharam Ele "subindo ao Céu, desaparecendo entre as nuvens"
para logo após de imediato, todos voltarem a vida normal, a vida rotineira.
Voltaram em carne e osso para os "seus túmulos, túmulos de
ignorância", e novamente trancafiaram se na prisão do (EGO), ficando
apenas alguns rudes homens chamados apóstolos para dar continuidade a história,
a missão de Jesus. Jesus não morreu. (na cabeça deles) Travou-se então logo
após muitas outras guerras, o nome de Jesus soava como um alerta de um grande
perigo para a estabilidade política e religiosa, os homens que o seguiam se
tornaram mais esclarecidos espiritualmente e pregavam o amor e a igualdade,
denunciavam as corrupções políticas, criticavam veementemente a alienação nos
templos religiosos. Jesus continuou com eles, mas agora de forma invisível. No
calor da perseguição contra o cristianismo nascente, Paulo de Tarso o
perseguidor em busca aos cristãos no deserto, foi tomado por distúrbio
psicológico de origem espiritual e não teve dúvidas que Jesus gritando aos seus
ouvidos o repreendia veementemente usando a frase clássica que todos conhecem:
Paulo, Paulo. Porque me persegue? - segundo relato em Atos dos Apóstolos,
era meio dia para não haver dúvidas. Uma luz muito forte cegou Paulo que
precisou recorrer a Ananias, (por orientação de Jesus) se quisesse
evidentemente voltar a enxergar, e voltou, qual foi a surpresa para todos nós,
não só a visão física de Paulo, a sua visão espiritual também despertou. Destá
que ainda em vida Jesus prometera com todas as letras não que voltaria como
pessoa, mas que enviaria em Seu nome o Espírito de Verdade que explicaria tudo
o que Ele dissera e o que ainda não dissera, e os túmulos dos mortos novamente
iriam se abrir para dar lugar a uma inteligência espiritual mais apurada, desta
vez para sempre. De guerra em guerra quase sem trégua, chegamos aos tempos
atuais, quais creio ninguém mais tem dúvidas sobre as manifestações
espirituais. Vivemos ainda num período de intenso materialismo, não é por falta
de convicções, mas por acomodação, pelo bem estar que o materialismo propicia.
Estamos em transição, e ainda não estamos deveras acostumados a viver a vida
espiritual mais intensamente. Em breve deixaremos de ser um espécie
simplesmente animal inteligente, mas também passaremos a ser seres
espiritualizados, mais ou menos evoluídos, é do Mundo Espiritual que vamos
haurir novas energias, as nossas forças para acabar com todas as pendengas de
guerras que ainda assola o mundo e que nos tortura físico e espiritualmente.
Jorge Cândido.
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