7 de setembro de 2016

Felicidade ou Inoscência?

Felicidade ou Inocência?
07/09/16.

Para a maioria das pessoas do nosso planeta a felicidade propriamente dita é como a sombra, desaparece aos poucos com o aumento "da luz do Sol." - Ou seja: - com o desenvolvimento da inteligência.
Este conceito já está simbolizado na Gênesis Bíblica quando Adão e Eva ambos comeram do fruto da sabedoria; fruto da árvore que ficava no centro do Paraíso; até então era um casal feliz, não tinha a malícia dos seres de hoje que só a inteligência propicia, passaram a ter, por isso pecaram, por isso foram expulsos. 
O paraíso neste conceito bíblico, (Desculpem-me os meus contraditores,) não é na Terra é um departamento no Mundo Espiritual, preparado exclusivamente para enviar as primeiras reencarnações, espíritos já com certo grau de inteligência adquirida; os primeiros seres humanos simbolizados na figura conceitual de Adão e Eva, que passaram a experimentar os primeiros contatos com a carne, com a reencarnação. Espíritos que aguardavam ansiosos no compasso de espera por esta oportunidade pela primeira vez.
Aconteceu com aquela leva de Espíritos o mesmo que acontece com as crianças ainda bebês. As que são bem cuidadas, (são felizes porque são bem cuidadas), assim que desenvolve o físico no desenrolar da vida, se capacita, passa a ter de certa maneira a visão mais ampla das dificuldades, aprende a definir com mais precisão o que é pecado, mas acostumado com ele não os abandona, "é então expulso do paraíso", neste caso, da felicidade.
O ser criança não tem noção exata do pecado; não tem discernimento do bom e do ruim, do certo e do errado, são os adultos que dirige a sua vida, por isso é feliz. Com o passar dos anos a inteligência aumenta, as necessidades e as exigências que recai sobre si aumenta. “Por isso Jesus foi enfático em dizer: ““ Quem não se tornar criança; quer dizer: Quem não se fizer como as crianças não entrarão no “Reino do Céu”“. - Ou seja: No reino da felicidade.
Apenas duas maneiras existem para ser realmente feliz: Uma é através da inocência do ser que ainda tateia a primeira infância, que ainda não atingiu a idade da razão, a outra é a do ser adulto através da resignação.
A infelicidade nada mais é do que a insatisfação do ser em relação ao meio, a vida que leva. O ser para ser feliz precisa ser resignado e para ser resignado precisa se aceitar, não pode ser ansioso, precisa aprender a conviver com o necessário e com os defeitos alheios, já que ninguém é perfeito.
Quem são estas pessoas que ora se manifestam em praças públicas? Contra o governo? São homens e mulheres descontentes, que tem profundo conhecimento dos problemas que envolve a sociedade e que por isso não são resignados.
No dia de hoje, sete de setembro, décadas atrás, o povo além do pouco conhecimento que tinha do que se passava no rol da política, era resignado, o país era uma promessa, uma pátria próspera, todos acreditavam cegamente assim, por isso o dia de hoje, era um dia festivo, cívico, dia de desfile e não dia de protestos violentos, dia de pessoas feridas em confronto com a polícia.
Neste estágio da humanidade em que o ser não é nem ignorante (no bom sentido, pouco conhecimento) nem evoluído, para ser feliz só há como alternativa o resignar-se desenvolvendo paralelamente como base de apoio o verdadeiro Amor Fraterno.

Jorge Cândido


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