5 de setembro de 2016

Festas Eventuais.

Festas Convencionais.
05/09/16.

Durante o ano algumas festas fazem parte do cronograma festivo de famílias. Cumpre-se porque está na agenda, mas nem sempre é de satisfação de todos. Sempre nestas festas comparecem aqueles que não foram convidados pelos agentes realizadores e que não são bem vindos, em contrapartida aqueles que comparecem apenas para cumprir a agenda, apenas porque foi convidado. É claro que as intenções são sempre das melhores, porém nem sempre o clima psicológico das pessoas é favorável: Um com problema financeiro grave; um caso de laço amoroso rompido recentemente; um outro com quadro clínico de doença constatada em grau avançado. São apenas alguns dos empecilhos que afeta senão todo, mas pelo menos em parte de o evento que foi realizado  para trazer à união a família cujos membros já se encontram de muito dispersos. Então ocorre inevitavelmente o inevitável: Ir a uma festa quando o desejo real era ficar em casa. Ouvir e fingir que não ouviu o que não quer e que nem imaginava ouvir. Comer e beber com extravagância incentivada por parentes quebrando regimes de programações imprimidas em laudos médicos. Termina-se o dia e a festa, mais cansado do que nunca, e cada um faz de si o seu balanço geral, percebe-se que para alguns, não para todos, foi um resultado negativo, um sentimento pós festa de arrependimento. Para o doente, suspeitando que a próxima consulta médica com exames na mão tudo poderá estar desfavorável. 
Eu não quero dizer que as festas, as convenções entre famílias sejam de toda negativa, não, tem o seu lado positivo, mas nem todos da família estão passando por período de comunhão com a paz interior e estes constrangidamente comparecem, sem obter no cômputo geral da festa o resultado desejado. 
Mais importante que as grandes festas agendadas são as pequenas reuniões com amplo espírito fraterno, sem exigência e nem os rigores das etiquetagens das grandes festas.
"As Convenções existem em função dos seres humanos e não os seres humanos em função das Convenções."

Jorge Cândido.


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