Mortos Vivos Vivos Mortos.
01/09/16.
Explode-se o
orgulho e a ambição pelo mundo afora,
Sem pensar que
amanhã levantar-se-ão do túmulo,
Do sono profundo,
mas que não é eterno,
Da ira que surgira
ao desespero.
Ao desespero!
Os que hoje
esbanjam amanhã vão comer comida sem tempero
Ou apenas sobra da
mesa do seu orgulho.
Rumores, barulhos;
Tambores num
ribombar constante chamando-os para a guerra.
De olhos
esbugalhados, famintos;
Sem nenhuma força
para empunhar as armas;
Caem desfalecidos,
desfacelados;
Sem esperanças.
Lembranças remotas
dos velhos tempos idos mau fica na memória.
Mau fica parca
história do que ontem foi a humanidade.
Nenhuma vaidade
agora,
Apenas um lamentar
um gemido,
Como vagido de
recém-nascido;
Porque agora tudo
ao caos voltou.
Será este o Juízo
Final?
Jorge Cândido.
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