Do Outro Lado do Rio.
10/10/16.
Andando pelo
caminho
Do Outro Lado do
Rio.
Há um humilde
ranchinho,
Casebre pequeno e
pobre;
Ali há mais um
Jesus
Um pequeno ser
franzino,
Ser de alma pura e
nobre.
Não é Jesus de
Nazaré,
Mas vai ter que
levar a cruz,
A pesada cruz da incompreensão;
Num mundo ausente
de amor,
Num corpo cheio de
dor
Pra provar que é
cristão.
Vai dar de cara
com as portas
Destas tristes
almas mortas
Quando a fome
apertar;
Quando sair pra
mitigar,
Migalhas e sobras
de pão.
Vai ouvir tanta recusa
Malcriação e
desfeita;
De almas cheia de
orgulho,
Mas vazias de
respeito.
Este é o quadro
atual
Do nível
espiritual
Da população do
mundo.
Joões Josés e
Raimundos
Nasceram pra
padecer.
Pra que haja paz
na Terra
Precisa é o amor
vencer.
As almas têm que crescerem
Tem que sair da
ilusão
E enfrentar a realidade,
Ser cristão sem
caridade
Só faz é as
guerras crescerem.
Jorge
Cândido.
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