Regenera-se.
10/12/ 16.
Regenera-se.
Não é a nossa fé a
nossa religião que vai propiciar a nossa chegada ao céu, mas sim, a nossa
conduta diária.
Faça a oração
diária, não faça a oração diária, ou mesmo não faça oração; mas diariamente
desde o amanhecer ao acordar, até o anoitecer ao dormir, seja honesto, seja
íntegro; nunca pense ser melhor que ninguém, nunca pense que a sua vida vale
mais do que a vida de o mendigo, de o bandido, mas pense que a vida de o
mendigo, de o bandido vale tanto quanto a tua.
O céu não é um
lugar esplendoroso é um lugar de gente honesta, de alma limpa, é uma condição
psicológica e não um lugar. Sem a auto-correção moral quanto mais se ora mais
se distancia do céu mais distancia de Deus. Aumenta a responsabilidade como ser
humano quanto maior for o conhecimento; como alma ou como espírito errante
diminui a chance de ser feliz caso não haja a radical mudança de caráter. Todos
os dias infelizmente estão si vendo pessoas de todos os níveis sociais, de
todos os cleros, que tinha tudo para serem felizes, muitos até declaradamente
evangélicos escorregando nas cascas de banana, sendo torturados e queimados até
o talo no fogo do (.......) que os próprios criaram para si.
O ser humano
comum, popular, acredita piamente na regeneração do estúpido matuto, mas deixa
de acreditar na regeneração da pessoa catedrática, intelectual, muito menos da
pessoa que se auto configura cristã, que passou para todos a idéia falsa de
santo, mas que depois se descobre que não é. Enquanto se tem dúvidas sobre a
integridade moral do indivíduo ainda é respeitado, mas quando si chega a
absoluta certeza das suas tendências desonestas corre o grande risco até de ser
apedrejada em praças pública. Grandes falsários ainda arrastam multidões aos
templos do orgulho por que os que os procuram não estão evidentemente a procura
de Deus, mas a procura do que não perdeu, a procura das satisfações egoísticas;
mesmo porque o escândalo ainda não acertou essas pessoas que comandam em cheio,
quando isto acontece se segure, o indivíduo sofrerá na pele o peso da hostilidade
pública.
Jorge
Cândido.
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