8 de julho de 2017

Entre Fazer e não Fazer o Bem.

Entre Fazer e Não Fazer o Bem.
08/07/17.

Muita gente boníssima não prática o mal, mas também não pratica o bem por considerar insignificante demais, sempre sonham ter muito dinheiro para realizar os seus objetivos.
Deus não avalia o tamanho da nossa obra de caridade, avalia o tamanho da nossa intenção em praticar a caridade. Não é a quantidade, mas a qualidade de disponibilidade de tempo quando lhe for possível.
Muita gente em feriado prolongado se debanda, tira três, quatro dias para viajar e descansar,  mas recusa ao convite de visitar um doente em terminal hospitalizado por apenas alguns minutos.
Dentro de uma organização religiosa os que mais alegam falta de tempo, são as pessoas saudáveis e aposentadas que não tem outra obrigação do que buscar os netos pequenos nas escolas e as que mais tiram tempo para ajudar são as pessoas ocupadas que não perdem dias de trabalho, que trabalham de segunda a sábado e o domingo o único dia que lhe resta de descanso, se disponibilizam de tempo para o trabalho solidário, distante do oba oba, não diante das câmaras para se promover, para provar o que ainda não são.
Ninguém na atualidade é caridoso espontâneo, mas aqueles que se esforçam para sê-los, já está de bom tamanho, Deus já reconhece o seu esforço.
Acho que qualquer pessoa que se sentisse isolada por motivo de doença de  ou velhice, ficaria muito feliz ao receber a visita mesmo de pessoas estranhas, que lhes mostrasse simpatia.
Como pedir que Deus lhe ajude se a pessoa nunca se dispõe de tempo para ajudar ninguém? Os semelhantes? Se lhe falta dinheiro tem a boa vontade, isto seria o óbulo da viúva, mil vezes mais abençoado do que aquelas pessoas que fazem grande esforço para doar ao pedinte uma moeda, pequenina parcela do seu supérfluo. Se mostre disposto a ajudar os semelhantes e receba as abundantes bênçãos de Deus, não se pode amar a Deus sem amar o próximo e vice versa.
Muitos irmãos nossos vão as casas de caridade em grupo, abrem a cantoria de orações, pregam palavras maravilhosas, mas esquecem de prestar alguns serviços humildes, mas essenciais, como se bastasse apenas a palavra. Volto a repetir o que já foi dito em outras ocasiões: A melhor religião é o amor e a melhor oração é o trabalho digno e honesto.
Hospitais necessitam de pessoas para pequenos serviços como alimentar e limpar doente e ambiente. Quem estaria de fato dispostos a exercitar estes pequenos serviços? Esta é a pergunta que poucos conseguem responder de cara limpa. É fácil fazer caridade por ocasiões de grandes tragédias diante das câmaras de TV difícil é fazer a caridade em lugares onde você só tem a Deus por testemunha.


Jorge Cândido.

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