1 de outubro de 2017

Agraciados e Não Agraciados.

Agraciados e Não Agraciados.
02/10/17.

Deus não privilegia nenhum dos seus filhos o Espírito que ao reencarnar é que opta qual vida quer levar. Se uma vida de luz baseada nos compromissos sérios, nos parâmetros da integridade moral, ou uma vida de trevas trilhando o caminho torpe orlado de corrupção. Aí está a lógica dos Agraciados e Não Agraciados. Neste caso continua valendo o provérbio popular: Ajuda-ti que Deus ti ajudará. Muita gente reclama a falta de sorte, mas não corre atrás do prejuízo. Cada um de nós nascemos com um talento específico, (experiências adquiridas em reencarnações passadas.) mas se não nos esforcemos o suficiente por desenvolvê-lo se apagará pela falta de exercícios. Como exemplo eu sito o futebol: Quanta escolinha de futebol para crianças existe? Muitas. Quantas centenas de crianças freqüentam estas escolinhas? Muitas. Todas desenvolverão a mesma habilidade? Por igual? Claro que não. A maioria destas crianças desistirá em pouco tempo por falta de talentos permanecendo os mais insistentes, somente os que têm o dom para tal se destacará. Da mesma forma seria no desenvolvimento de tantas outras profissões. Não ocorre o mesmo, por exemplo, no campo da medicina o que ocorre no futebol. Quantos jovens teriam o talento para a medicina, mas não desenvolve pela falta de oportunidade; primeiro por que as escolas de medicina não são baratas, segundo por que falta incentivo da própria família que não apóia a iniciativa dos filhos. Todas as outras profissões seguem os mesmos exemplos. Quantos médicos seriam pelo dom (diferentemente do esporte) ótimos eletricistas e quantos eletricistas seriam ótimos médicos se as oportunidades fossem niveladas por iguais, oportunidades iguais para todos. Começando pela escolha da profissão mediante a sua valorização, que entra também na pauta do poderio econômico. Sobra muito mais vaga nos cursos de profissões consideradas inferiores do que as consideradas superiores. Quem tem muito dinheiro independente do dom, freqüenta as melhores escolas, inclusive as de medicina. E o de menos poder aquisitivo fica com as escolas consideradas inferiores. Para citar mais um exemplo, por isso falta médicos em hospitais públicos e sobram operários braçais nas enormes filas das agências de emprego. Enquanto houver exploração no campo da educação será sempre assim; uns com muito dinheiro tentando uma profissão sem nenhum talento para tal e outros com talento desperdiçado por falta de dinheiro que os banque. Aquela pessoa com espírito de luta que consegue transpor a barreira da dificuldade é que vai ficar pelo seu feito no conceito da maioria como sendo um privilegiado. Um agraciado pelas bênçãos Divinas. Nenhum talento seria desperdiçado se o dom de cada criança fosse estudado e as oportunidades fossem iguais para todos, mas infelizmente o nosso planeta ainda pertence a categoria dos mundos considerados de expiações e provas.


Jorge Cândido.

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