Propriedade.
O5/09/12.
Ame tudo o que possui sem o apego exagerado porque neste
mundo nada mais és do que simples administrador dos bens que ti foi confiado.
Como propriedade do Espírito mesmo são as qualidades
morais que deve ser preservada porque de resto só lhe foi dado como empréstimo
por Deus.
Terras, casas, objetos, são coisas construídas com os
elementos fartos da Natureza dos quais nada se leva para o outro mundo. Quanto mais
avarento for mais frangalho se sentirá no Mundo Espiritual como se nunca
houvera possuído nada.
Servindo-me de figura: A vida carnal é uma vela que se
acende e apaga quando termina a parafina, ou quando alguém aperta o pavio. O fio
que nos liga ao corpo carnal é muito frágil e nunca sabemos ao certo, a hora ou
o momento exato que vamos ter que comparecer no Tribunal Divino.
Tudo o que se angaria durante a vida carnal é para
favorecer a humanidade no sentido de não passar por necessidade extrema e não
para ficar mofando no cofre do egoísmo porque aí se transforma em ouro de tolo,
sem utilidade. Se da riqueza que possui não é possível usar tudo de uma vez, o
que sobra deve se transformar em fonte de trabalho digno ao Espírito que
palmilha os mesmos trajetos da vida carnal. A evolução é individual, mas o
esforço é coletivo. Se da riqueza que possui nada é transferido para a
comunidade, quem é rico nestas circunstâncias é um rico mendigo: rico porque se
apossou do que não é seu e mendigo porque é pobre de virtudes e não possui
sensibilidade.
Toda avareza no Tribunal da Consciência será castigada
porque lá o juiz é implacável.
Amem a vida e não a luxúria.
Raciocinemos.
Jorge Cândido.
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