23 de dezembro de 2009

Nobreza e Pobreza.

Nobreza e Pobreza.



22/12/09.


Diz o nobre: Deus mi deu sorte, sou rico, inteligente; tudo na minha vida é uma bênção.


Diz o pobre: sou pobre. Graças à Deus tenho saúde. Sou feliz. A minha maior riqueza são os meus filhos.


Ótimo. Parece nada demais nestas coerentes observações.


Mas se sondarmos no mais profundo íntimo dessas pessoas,


vamos perceber que no primeiro caso existe uma pontinha de orgulho,


e no segundo de ressentimento.


Poucas são as pessoas desprendidas de fato dos bens terrenos.


Os que os possuem se orgulha de tê-los


e os que não os possuem sentem tremenda falta.


No colóquio entre Jesus e o jovem rico que desejara ganhar o reino do céu,


o personagem sai muito triste porque possuía muitos bens.


A vontade de se salvar não ia até as conseqüências de vender tudo e doar aos pobres o produto das transações.


Deve ter sido o teste para o jovem rico; psicològicamente conflitante.


Muita gente interpretou esta parábola de forma equivocada.


Deus não condena a riqueza e nem a pobreza.


Como também não abençoa nenhuma das situações.


Possua o quanto lhe for permitido possuir, mas lembre-se que o supérfluo não lhes faz falta.


Doa-o, aos que compartilham com as vossas amizades.


Não em forma de esmola, mas da do trabalho digno, honroso.


Olhemos para o presépio e refletimos: Jesus precisava passar por essa tamanha humilhação?!


Tudo não passou de um cenário no teatro da vida.


Façamos deste Natal, uns bons momentos de paz e reflexões,


tentando corrigir em nós,


tudo aquilo que deslustra o brilho do verdadeiro cristão.


Jorge


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