5 de novembro de 2010

Definições.

Definições.
05/11/10.

A cada tempo,
De acordo com o conhecimento que se tem da vida e da morte,
Foi dada uma interpretação diferente.
Teve um tempo que o homem foi mais matéria do que Espírito,
E nada sabia de si,
Porque também não fazia nenhum sentido saber.
A cada reencarnação foi percebendo que havia algo mais,
Que definiu como Espírito.
Percebeu na mais profunda sensibilidade,
Que algo existia alem da simples matéria,
Então passou a fazer ou tirar ilações destas percepções.
O homem nascia,
Vivia e morria;
Esta era conclusão do homem primitivo.
A conclusão do homem evoluído,
E que a morte não existe segundo o Espírito;
E não existe vida segundo o corpo;
Apenas vitalidade.
O Espírito campeia:
Ora no espaço etéreo,
Ora no espaço físico.
Sem perder a identidade,
Evidentemente que não é aquela documentada
E registrada no cartório civil,
Mas, “como um aparelho que carrega as escondidas,”
“O registro de fabricação.”
É esta a identidade,
Que faz com que o Espírito seja reconhecido no céu,
No espaço,
Ou em qualquer lugar onde esteja.
O corpo simplesmente existe,
Enquanto estiver munido de vitalidade,
Desfaz-se como se desmonta uma torre de pedras de dominó,
Na medida em que a vitalidade desaparece.
Estou falando da falência das células.

Jorge Cândido.

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