17 de janeiro de 2011

Ninho de Amor.

Ninho de Amor.
17/01/11.

Muitas pessoas adultas e livre de quaisquer amarras,
Reclama da sorte,
Como se a vida não fosse boa coisa.
Proclamam por assim dizer,
A liberdade,
 Por sua própria conta,
E esta mesma liberdade,
Força a sentir um profundo vazio.
 A liberdade de que falo,
É a liberdade descompromissada com as
 mais pequenas noções de responsabilidade,
   Como a de manter o lar e família,
Na mais perfeita harmonia.
Este tipo de liberdade que faz o que quer,
Sem ter que prestar conta dos atos,
É bom por um período,
Mas com o passar do tempo,
Como tudo que se repete como tic-tac do relógio,
Torna-se monótono, enfadonho e perturbador.
 O lar de qualquer ser,
Deve agasalhar os circunstantes de uma mesma família,
Agregando-os,
Como se fosse um Ninho de Amor.
Ninho no sentido de acolhedor,
Onde todos se sentem bem.
Quem busca prazeres nos refúgios desconhecidos,
Fica exposto a surpresas desagradáveis.
A felicidade baseada na fantasia da mente,
Dura enquanto dura a fantasia,
E acaba quando não si tem mais motivos nem ânimo,
Para continuar.
Façam do lar um parque de laser, 
onde possam sentir-se bem,
sem nunca esquecer que é aí,
que foste chamado para viver.
Deus os recompensará a força de
 ânimo que demonstrarem junto aos seus.
 Fora do lar,
Colhe-se mais desprezo que carinho.
Mais espinhos do que flores.

Jorge Cândido.

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