Recompensa Celeste.
20/04/11
Muitos devotos de fé ardente,
Espera ansioso o “Reino do Céu,”
Confiante como se já encontraram a tábua da salvação.
Os mandamentos são dez,
Mas as obrigações são mil.
Não pecar,
Basta ficar inerte;
Praticar o bem,
Demanda descruzar os braços
E pegar no cabo do “arado,”
Com determinação, como fiéis lavradores.
Paulo de Tarso colocou a caridade,
Como a maior de todas as virtudes.
Estes todos que se dizem salvos pela devoção,
São caridosos?!
A parábola do “Bom Samaritano,”
Retrata bem esta dificuldade de se fazer a caridade.
A intenção da maioria é boa,
Mas a predisposição é ruim.
Jesus coloca o Samaritano considerado erege pelos povos de então,
Como o homem que socorreu a vitima,
Enquanto os outros dois religiosos,
Passou de largo antes do samaritano,
O que mostra que a fé sem a caridade,
É quase o mesmo que querer fazer “farofa sem farinha;”
Não dá certo.
Digamos que o “Reino do Céu,”
Seja apenas uma condição psicológica
E não um lugar restrito:
O que precisamos fazer?!
É construir o nosso próprio reino,
Que só com amor e dedicação ao próximo,
É possível construir.
Neste caso,
Não temos necessidade de morrer para se chegar ao “Reino do Céu,”
Podemos construir aqui mesmo na Terra em vida.
Jorge.
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