21 de maio de 2011

Solidão.


Solidão.
19/05/11
Quantas pessoas preferiam não existir,
Nesta imensidão de gente ocupada.
São pessoas solitárias na multidão apressada.
É horrível dizer isso,
Mas quando as pessoas deixam de ser importante na sociedade,
Ficam “invisíveis.”
Não são devidamente notadas.
É como se todas as pessoas.
(para elas evidentemente)
Perdessem a visão,
Ou perdessem a capacidade de interpretar imagens.
Se for este o mundo que queremos,
Então é em vão falar de amor.
Amor é amplo e contagiante.
Não abandona ninguém na calçada do sofrimento,
Mas estende as mãos amigas para abraçar
E ouvir o que o outro tem para dizer.
Se for difícil viver em comunidade,
Imaginem isoladamente,
Não tendo alguém com quem compartilhar os nossos anseios!
Solidão é um fenômeno do mundo moderno,
Mais especificamente das grandes cidades.
Em grandes núcleos,
Cada um se protege do que é chamado de Invasão de Privacidade.
O sentimento de que algo ruim possa acontecer,
Impede que as pessoas sejam solidárias.
A disputa por melhor posição social,
Quebra as regras do comportamento do que poderíamos
Chamar de ideal ou ético.
No conceito democrático,
Cada um faz o que quiser,
Desde que diretamente não fira o direito do outro;
Mas o que vemos é a corrida capitalista,
Ampliando o leque dos deserdados.
Não quero entrar no mérito da questão,
Para não passar a idéia de que sou idealista político;
Apenas observo,
O quanto o ser humano perde,
Assumindo o ideal político de:
“Cada um pra si e Deus pra todos.”
Jorge.

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