25 de julho de 2011

Fome e Sede.


Fome e Sede.
25/07/11


Em várias passagens do Evangelho,
“Fala-se da fome e da sede,”
Como carência de entendimento do Espírito,
Simbolizado nas necessidades físicas,
Tomada ao pé da letra,
Pelos cristãos desavisados,
Que não sabe sondar o fundo moral do símbolo.
A transformação da água em vinho;
A multiplicação dos pães e dos peixes,
São as passagens mais lembradas.
Esquecem muitos destes irmãos,
De separar o que é necessidade física,
Do que é necessidade moral.
Esquecem por exemplo,
Que o homem vive com os pés fincados no chão
E enquanto aqui permanecer,
Estará dependente das necessidades físicas.
A multiplicação dos peixes e dos pães,
Saciaram uma multidão que esqueceram por alguns momentos,
(embevecidos pela fome e pela sede do saber,)
Que eram homens,
E, portanto não sentiram fome e nem sede física.
A palavra Evangélica esclarece o Espírito interessado,
Mas não substitui por muito tempo o pão e a água material.
Nas necessidades físicas,
A melhor palavra evangélica,
São os quilinhos de alimentos que devem
ser distribuídos com muito amor.
Caridade para com os deserdados da sociedade,
E palavra amiga para com os deserdados
de esclarecimentos espirituais.
Substituir o pão material pelo pão espiritual,
É incoerência,
Para não dizer: absurdo.


Jorge Cândido.

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