5 de setembro de 2011

Grão de Areia.


Grão de Areia.
02/09/11

Pode as estrelas cair; as mansões ruir; a imagem de a cruz descer.
Pode a luz de o Sol apagar, pode tudo se acabar, nada vai me convencer.
“Não sou cristão nem vidente;” sou pequeno grão de areia, sou corpo alma e mente;
Sou raio de luz cadente, uma ínfima semente que aos poucos vai crescer.
Eu sou um sopro de vida, perdida no Universo.
Nesta vida canto e rimo; toda vez que dá no tino, escrevo e componho versos.
Componho para distrair, em outra para animar;
Vivo e sonho com a paz; rimo-a com o verbo amar.
Não vivo de galardão, já passei por sofrimento;
Tenho firme a opinião, que o “Sol é para todos e a sombra para quem procura;”
Entre glória e desventuras, não precisa a sepultura, pra ninguém ressuscitar.
Purifique os sentimentos, tire dos olhos o véu, que ti impede de enxergar;
Porque o céu é logo ali; precisa só, conquistar!

Jorge Cândido.

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