13 de outubro de 2011

O Homem Duplo.


O Homem duplo.
13/10/11
O ser humano vive duas realidades diferentes, ou se quiser, possui duas consciências, que quase uma não interfere na outra, ou interfere muito pouco.
Vivemos a vida de relação com o mundo físico, palpável e a vida mais íntima, mais profunda e mais independente do Espírito.
Nos dois lances existe uma barreira; principalmente para o homem acordado, já que o Espírito tem pouca necessidade do sono.
Esta barreira é “como se fosse um muro alto levantado entre duas pessoas,” ambas sabem que a outra existe do outro lado, com a diferença que as duas pessoas conseguem se comunicar livremente.
O que evidentemente a dificuldade é maior entre a alma com o seu próprio ser reencarnado.
Resumindo o assunto para facilitar o entendimento: a alma é prisioneira do corpo que se liberta da prisão durante o sono, “assim como o condenado que teve a prisão decretada em regime semi-aberta,” a alma “de noite está livre como um pássaro fora da gaiola e de dia volta para a prisão.”
Neste vai e vêm, as necessidades são outras, múltiplas e bem definidas.
Para o Espírito só importa a evolução.
Para o homem encarnado importa a evolução e tudo o que se refere ao mundo físico.
Para que o homem possa evoluir-se no esforço dos seus próprios méritos é passada uma “borracha apagando” a lembrança que existia entre o homem e a alma, ficando alguns vestígios na memória de forma latente que servirá de base para o desenvolvimento de um e de outro no futuro.
Quando o homem se conhecer e se interessar mais, vai comunicar-se melhor com o seu próprio eu.
Jorge.  

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