Uso da Palavra.
21/10/11
A maioria das pessoas tem necessidade frenética de falar, falam muito, mas pouco se aproveita. Falar não deve ser apenas hábito, mas cada palavra se não for usada de forma correta, produz distúrbio psicológico; tanto para quem ouve ou para quem fala.
Ao falar desnecessário a pessoa diz o que não deve ser dito e não diz o que deveria dizer; como o homem pelo seu livre arbítrio é responsável pelos seus atos, palavras e pensamentos; responde também pelo mau uso da palavra.
Traduzindo: cada um paga pelo seu pecado. Pela palavra o homem decide a sua vida, se emociona; chora se entristece; pode-se transformar em “manso cordeiro” ou em “agressivo lobo mau.”
Por isso recomenda-se responsabilidade no uso da palavra. Em certas ocasiões não falar é a decisão acertada, é discurso perfeito. Falar sem avaliar as frases pode colocar o indivíduo em más situações e não se situar adequadamente no ambiente em que se encontra é viver a margem da sociedade.
Recomenda-se sempre considerar o dom da palavra como dom divino; capacidade de se comunicar sem a necessidade da mímica; capacidade de que todos podem usar como quiser; mas que tanto pode levar o homem à categoria de “santo,” como pode rebaixá-lo as mais densas “trevas.”
Jorge.
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