Crer Não Crendo.

Crer Não Crendo.

19/10/12.

Isto não é jogo de palavras é o cúmulo dos cúmulos, mas é real.

Crer e não crer é a fantasia psicológica dos que se declaram a fé ardente.

Vivemos num estágio de evolução psicológica precária em que a maioria torna se apenas mais ou menos consciente da nossa essência espiritual.

No campo em que cada ser humano atua nunca atinge o auge da compreensão, a total ciência das coisas, ninguém em outras palavras se torna especialista em nada, não passa da noção da hipótese sem a devida certeza.

Se Deus para o crente pode muito para o cético pode nada.

Deus é a palavra em que se aplica e explica onde permanece a dúvida, como na cabeça do crente existem muitas dúvidas o nome de Deus é repetido constantemente para explicar o que para maioria é inexplicável.

* Se Jesus o grau máximo da espiritualidade disse que o homem nasce da água e do Espírito, porque esta dúvida exacerbada, esta recusa em crer na reencarnação como instrumento da evolução?

As profundezas do subconsciente humana não estão aptas para aceitar como verdade aquilo que no campo da ciência lhe seria o óbvio.

A mente mitológica não aceita como verdadeiro no campo religioso a teoria que pela ciência pode ser explicada. É por isso que até hoje se apegam muito mais aos símbolos do que a teoria que possa não satisfazer ao ego da culpa.

É muito mais fácil mais cômodo dizer que Deus perdoa do que crer nas Leis Divinas como reguladores das nossas vidas a que estamos submetidos.

O homem de ciência se aproxima da verdade e o homem místico pensando que está próximo de Deus da verdade se distancia.

Crer em Deus e não crer no bom senso é o mesmo que não crer em nada.

Creiamos sim na palavra bíblica, mas sem a interpretação clara dos símbolos aí teremos o fanático religioso que crê em Deus que “tudo sabe”, crê que Deus vai ressuscitar os mortos  e não crê na reencarnação ciência óbvia. Ciência compatível com a Lei da Evolução. Instrumento poderoso!!!

*Água é o símbolo da matéria. Tudo se crê que a vida física se deu início na água.

Jorge.