8 de dezembro de 2012

Desacato.


Desacato.
09/12/12.
Por mais que o cristão sincero seja coerente não consegue livrar-se das calúnias maliciosas das mentes doentias.
O homem sempre reclama dos espinhos que o próprio ajudou a plantar e quando se vê perdido, embaraçado no cipoal da dificuldade grita em altos brados como se a culpa fosse do outro e não dele.
É terrível dizer que, o que aqui está em julgamento é a consciência.
Fazer desta vida estopim de perigoso explosivo é também se expor a perigosos julgamentos.
Nunca é o pensador que incomoda, mas as suas idéias revolucionárias. Neste contexto Cristo foi considerado inocente pelos tribunais humano e divino, mas mesmo assim foi considerado culpado pela massa enfurecida, condenado a torturas, e conseqüentemente a crucificação;  era um bando de alienados que por não alcançar o entendimento da grandeza da Sua doutrina O considerou como subversor da ordem.  
Assim comumente é com todas as idéias novas que revolva o lixo da consciência humana. Até que a alma não se depura a humanidade será bandida e refém ao mesmo tempo, estará sempre em conflitos psicológicos de difícil solução, procurando se apoiar nas religiões que por sua vez se apóiam nas suas alucinações.
Conformando (as religiões) as idéias aos interesses públicos, o castigo do Cristo transformou-se num símbolo de redenção; a massa religiosa diz categoricamente que Ele morreu na cruz para nos salvar, enquanto na verdade o Cristo foi vítima de um crime bárbaro, praticado por uma população alucinada. Depois que o momento de terror passou chegou-se ao entendimento que o Cristo serviu-se sim de holocausto aos “deuses do mal”, para apaziguar a ira de uma população incauta.

Reflitamos.
Jorge.

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