6 de janeiro de 2013

Burbúrio.


Burbúrio.
O7/01/13.

Volta e meia a polêmica esquenta em torno do assunto sobre a criação do mundo; a ciência afirma ter encontrado a sub partícula que deu início a matéria, mas não explica a qual fonte gerou a sub partícula. 
Este raciocínio nunca se chegará à conclusão, levando em consideração sobre o que gerou o que; sobre o que se deu início a existência, já que para algo existir é preciso a existência de outro algo que deu origem aquilo que estamos procurando.
Exemplo: “O que formou o átomo é a união das energias que o compõe.” Raciocínio perfeito. Mas qual a fonte que gerou estas energias? Aí o raciocínio já começa a ficar complicado. 
É uma discussão que não se chega nunca ao bom termo e por isso desnecessário.
Por isso eu afirmo: Deus existe como princípio de todas as coisas, nas múltiplas formas; mas a palavra Deus desde a primeira vez que foi pronunciada foi usada para explicar o que ainda não entendemos. Porque os cientistas economizam a palavra Deus? Exatamente porque tem o maior número de respostas sobre a existência das coisas.
Exemplo: O selvagem que ainda não fez nenhum contato com a ciência crê em vários deuses para explicar aquilo que a ciência já tem explicação, mas que para ele ainda não: Deus do fogo; deus da chuva; deus do vento etc. não conhecendo o selvagem a fonte que produz estes fenômenos da natureza, é óbvio que se coloca como princípio a palavra Deus.

Tudo não passará de burbúrio.

Jorge Cândido.

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