Ave Sem Ninho.
24/02/13.
A alma voa, busca
novos horizontes.
Como Ave Sem Ninho,
sem bússola sem pergaminho;
Sobe outeiros e
montes, sobe até ao Everest.
Depois desce
lentamente, meio que desorientada;
Percebe que está
cansada, de tanto, tanto voar.
Volta então ao
aconchego,
Para o seu antigo
lar.
Volta meio
deprimente,
Pois que tinha sempre
em mente,
A louca vida de voar.
Voa alma minha,
Mas não se esqueça de
pensar:
Que entre as nuvens e
o céu,
Existe um negro véu,
Que precisa
desvendar.
Não há outra solução,
Se ti cegas na
ilusão,
Sem querer se
esforçar.
Ninguém é rico ou
pobre,
Se o coração não for
nobre,
Não convém nem ti
arriscar.
Há muitas montanhas e
serras,
Quem se desloca da
Terra,
Deve ter alvo a
acertar.
Só acerta se a seta,
Com o arco saber jogar.
Tenha muita
obediência,
Atenda a consciência,
Na base do verbo
amar.
Jorge Cândido.
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