19 de março de 2013

Imitação

Imitação.
19/03/13.

Vivendo neste tempo moderno e turbulento, muitos declarados cristãos tentam traçar paralelos entre as suas vidas atuais com as dos antigos em épocas remotas muito diferentes.
Cada pessoa é a fotografia de sua personalidade única e qualquer comparação não se chega à exata medida da outra.
O Cristo é a representação máxima e autêntica de todas as virtudes, conseguiremos imitá-Lo, mas jamais equiparar em atitudes. Por mais que sejamos humildes nunca vamos ser humildes como o Cristo. Assim é em relação à bondade, a tolerância; a tolerância, está aí um comportamento extremo do Cristo, passar pelo martírio que Ele passou sem se esbravejar, sem ao menos emitir uma pequena interjeição de revolta, ainda por último pedir o perdão de Deus para os seus algozes.
O homem comum tem dificuldade de tolerar, perdoar nem se fala, por pequena que seja a ofensa. Criamos espetáculos para bem representar as várias estações do martírio do Cristo na semana memorável que nos obriga a lembrar do Cristo com todas as reflexões que nos arremetem a Ele, mas tudo não passa de Imitação. Na vida cotidiana voltamos a ser o que sempre somos: nem mais e nem menos.
Podemos melhorar o nosso comportamento, mas sempre por mais que queiramos dissimular uma personalidade que não é a nossa por muito tempo não tem como; o egoísta sempre vai deixar escapar uma ponta do egoísmo; da mesma forma é com relação ao orgulho, a vaidade, a intolerância etc.
Assemelhar-se a criança na bondade e no perdão é a melhor dica para que tornemos homens melhores. As crianças brigam por palitos de fósforos, mas logo em seguida retoma as brincadeiras. Humildade significa isto: aconteça o que acontecer não guardar mágoas.

Raciocinemos.

Jorge Cândido.

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