De Que Vale Ganhar o Mundo e Perder a Alma.
26/05/13.
A vida na carne é curta e para os ambiciosos que não sabe curti-la é um drama.
Quem dorme em colchão de grana, fica até meio biruta de tantas preocupações.
Não sabe se ama a Deus, ou ama a sua fortuna,
Está sempre receoso;
Desenquadrado do meio, é prisioneiro do medo.
Não dorme desconfiado, com aqueles que lhe rodeiam.
Pensa demais no perigo, não sabe se são amigos,
Ou são corjas de ladrões.
Tem quem é trapaceado até pelos próprios filhos.
Quando o rico é avarento, aí a coisa piora;
Quando pensa estar na glória,
Está no bico do corvo;
Até parece um tormento:
Assusta com os pesadelos,
Pelo exagero de zelo, pelo status conquistado.
Quando acorda já é tarde, já está no fim do dia.
A sua vista ficou cega, e a sua alma entregue,
Ao mais cruel julgamento.
O tormento continua,
No céu como alma nua,
É que o fel do arrependimento,
De fato vai amargar.
Jorge Cândido.
26/05/13.
A vida na carne é curta e para os ambiciosos que não sabe curti-la é um drama.
Quem dorme em colchão de grana, fica até meio biruta de tantas preocupações.
Não sabe se ama a Deus, ou ama a sua fortuna,
Está sempre receoso;
Desenquadrado do meio, é prisioneiro do medo.
Não dorme desconfiado, com aqueles que lhe rodeiam.
Pensa demais no perigo, não sabe se são amigos,
Ou são corjas de ladrões.
Tem quem é trapaceado até pelos próprios filhos.
Quando o rico é avarento, aí a coisa piora;
Quando pensa estar na glória,
Está no bico do corvo;
Até parece um tormento:
Assusta com os pesadelos,
Pelo exagero de zelo, pelo status conquistado.
Quando acorda já é tarde, já está no fim do dia.
A sua vista ficou cega, e a sua alma entregue,
Ao mais cruel julgamento.
O tormento continua,
No céu como alma nua,
É que o fel do arrependimento,
De fato vai amargar.
Jorge Cândido.
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