5 de janeiro de 2014

Serenar os Ânimos.

Serenar os Ânimos.
05/01/14.

Na aurora da nossa vida ainda na adolescência,
Somos tais iguais pardais voando sempre aos bandos
Cheio de muita vigor.
Não tem clima e não tem dor que impeça de voar.

Cantando e fazendo festa o tempo passa e não volta
Vai ficando para traz nossos sonhos de criança.

Atingimos a vida adulta com mil possibilidades
É quando a realidade desanuvia a nossa mente
Tornamos-nos consciente que o jardim não tem só flores.

Tem também os espinhos que espeta o coração
É então que damos conta que como o Cristo Redentor,
Cada qual tem sua cruz que precisa carregar.

Andando montanha acima com mil pedras no trajeto,
Nós nos tornamos abjetos de uma vida sem igual.

Ficamos na encruzilhada entre a cruz e a espada
E a nossa vida dourada vai perdendo o seu sentido.

Como a nau no mar revolto que enfrenta a tempestade
A alma tem consciência que é preciso Serenar os Ânimos.

Então volta para a casa com as mãos quase abanando
Tristonha e desenxabida,
Ao saber que nesta vida teve tempo sem proveito
Quando não teve respeito por sua vida sagrada.


Jorge Cândido.

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