5 de fevereiro de 2014

Os Dias Que se Vão.

Os Dias Que se Vão.
O5/02/14.

“Um dia vai e outro logo vem e o que era para ser o ano que vem já passou e ficaram anos e anos para traz.” A beleza física então ao chegar da idade já não é a mesma. O tempo age como uma moenda para aos que muito vivem e envelhecem, aos poucos e sem piedade vai triturando, amassando; mas neste processo uma coisa fica intocada: a alma. A alma continua “sempre a menina de sempre” neste desgaste tão natural do tempo. Os Dias Que se Vão cai no esquecimento e só é marcado na ampulheta da consciência; e é só assim é que se pode dizer qual é a idade. Aliás: qual é a idade?! Só para o corpo físico o sabemos com precisão por que a alma, esta menina senhora que se agasalha debaixo desta carapaça grossa como tartaruga ninguém sabe. Diferentemente do corpo físico a alma se renova enquanto o corpo envelhece; ganha muitas e novas experiências; coisas que antes lhe era intolerável, aquela que soube bem suportar o peso da reencarnação desponta do outro lado com uma disposição mais revigorada. E assim aos poucos vai galgando os tão “difíceis degraus da evolução.”

Jorge Cândido.

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