18 de março de 2014

"Só Acredito no Que Vejo."

“Só Acredito no Que Vejo.
18/03/14.

“Só Acredito no Que Vejo.”
Olha que coisa absurda!
Por isso são enganadas.
Pessoas que assim pensam,
Por serem cegas e surdas,
Perdem-se ao longo da estrada.

Tem um ditado que assim diz:
“Não enxerga a um palmo do nariz.”

O mundo guarda segredo,
Que é preciso desvendar.
Somente os mais atrevidos,
Que tem atentos os ouvidos;
Conseguem logo perceber.

Não é uma questão crer,
E nem questão de enxergar.
É questão de mais amor,
É questão de mais amar;
De olho firme no céu,
É quando se rasga o véu
E a gente passa a notar.

No calor deste cadinho,
Nós nos burilamos aos pouquinhos,
Pra nossa alma brilhar.
Somos tal qual metal nobre,
Mas coberto de impureza;
Quem é rico de orgulho,
É uma alma na lama;
É mais pobre que o pobre,
A sua vida é um drama,
Quanto mais tem mais reclama,
Vive sempre insatisfeita.

...É quando perde a receita,
Do remédio que lhe cura
É um pobre criatura,
Que nem Deus pode curar.

Nós estamos no Universo
Somos cidadãos do mundo.
Todos nós somos oriundos,
De um Pai Celestial.
Ainda somos imperfeitos,
Mas podemos evoluir.
Quero dizer nos meus versos,
Que “a nau já naufragou.”
Para tudo si dá jeito
E se for bom marinheiro
Nadando dá pra sair.

Jorge Cândido.

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