28 de setembro de 2014

Meio Sem Rumo

Meio Sem Rumo.
28/09/14.


Sozinho andando ao campo sobre relvas verdejantes,
Deparei por uns instantes com pensamento estranhos.


Lembrei dos tempos idos quando ainda era criança,
Momentos bons e bonitos cheio de muitas esperanças;
Que não voltará jamais.


Hoje velho e arquejado mancando quase aleijado
Bateu-me grande tristeza.
Vi que nada foi moleza durante o resto da vida.


Olhei os lírios do campo e algumas aves do céu.
Que tristeza! Que saudade e que decepção...,
Do tempo da mocidade “regrada de vinho e mel.”
Hoje a fome tortura esta pobre criatura
Que grita mas ninguém ouve fechou a porta do céu.
Houve tanta ingratidão apesar de ser cristão,
Filho de Deus eu não creio.
No meio da solidão penso até em me matar.
Mas será que vale a pena?!
Será que depois de morto como uma ave sem pena
Não aumenta o meu penar?!


Jorge Cândido.


Nenhum comentário:

Postar um comentário