Crer ou Não Crer.
14/12/14.
Em todas as cidades ou províncias que eu vá e ouça a mesma
coisa sobre esta ou aquela teoria mi reservo o direito que mi cabe de crer ou
não crer, mas eu tenho a minha razão facultativa da qual deveria fazer uso,
então se alguém me propõe algo que a minha razão recusa eu devo pensar em outra
possibilidade que não aquela teoria que se mi apresentam, o que infelizmente
muitos contos de fadas tem passado pela população incauta que não faz uso da
razão, como se fosse a mais pura e absoluta verdade e não seguir tais
raciocínios passando a ser quase que uma questão “de vida e morte.” Devemos
crer no absurdo só porque os nossos avós creram?! Sem fazer nenhuma análise? É sacrilégio
querer desvendar o que até hoje está escondido nas sombras da alegoria? Mesmo
não havendo possibilidades aceitáveis? Como esta da ressurreição da carne como
se pregam tomada ao pé da letra? Que uma pessoa acabada de morrer voltasse à
vida carnal ainda vá lá, mas aquelas que já não existe nem mesmo o pó? E o que
faria toda esta multidão de mortos caso levantasse do túmulo e viesse engrossar
a população já existente num mundo já tão saturado? Não existe uma impossibilidade
material aí? Quem pode provar que Lázaro morreu quando o próprio Jesus
asseverava que dormia? Lázaro não poderia estar em profunda letargia? E quem
pode provar que Jesus não morreu de fato, só porque o espectro Dele apareceu a
Maria e Madalena e o túmulo estava vazio e a tampa removida? Quando na própria
passagem do Evangelho afirma que os guardiões do corpo dormiram? Não houve aí
nenhuma possibilidade de ter acontecido um rapto e desaparecido com o corpo do
Cristo? Porque a Lei e a ordem das coisas seriam tão drasticamente alteradas,
com que fito? Para provar um poder maior
de Deus? Deus precisa provar mais e maiores poderes do que aqueles que a
própria natureza das coisas já nos revela? Se esta possibilidade existisse, não
estaria se repetindo constantemente todos os dias?
Infelizmente temos de admitir que tais ensinamentos na nossa
época é subestimar a inteligência da população cristã, quando o próprio Cristo
afirmou: Não vim destruir a Lei, mas fazê-la cumprir.
Jorge Cândido.
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