17 de fevereiro de 2015

Ajuda-ti Que o Céu ti Ajudará.

Ajuda-ti Que o Céu ti Ajudará. *
18/02/15.

Não existem pessoas totalmente más, mas pessoas totalmente desequilibradas, que está passando por período de total desequilíbrio; como também não existem as totalmente boas, existe quase totalmente resignadas.
O ditado popular: Ajuda-ti Que o Céu ti Ajudará tem fundamento, pois não tem como o céu ajudar quem não se ajuda ou não quer ser ajudada.
Quem cai num abismo profundo e desconhecido precisa pedir socorro para ser resgatado e quem comparece para socorrê-lo é alguém "enviado de Deus." E se a pessoa que comparece para ajudar; uma única pessoa por exemplo, for o seu mais ferrenho inimigo, estando a beira do falecimento, vai recusar a sua ajuda? Vai dizer: eu não quero a tua ajuda porque você é meu inimigo?
"Deus criou o Sol e não impede ninguém de nele se aquecer, mas tem (até por desânimo) quem prefere se mofar na sombra."
Seja humilde ao pedir ajuda ao céu sem se fazer de vítima porque vítima você não é, (todos nós temos culpa no cartório) todo fardo pesado demais que nos caleja os ombros é porque bem merecemos, mas nem por isso devemos recusar mão amiga de quem se oferece para nos ajudar, mesmo sendo considerado o nosso inimigo.
Nem sempre são os que estão no apogeu da melhor situação onde um dia talvez já estivemos estão em condições de ajudá-los, mas aqueles que se arrastam por entre pedras e pedregulhos, que conhece melhor as dificuldades talvez estejam mais aptos.
As pessoas boas e amigas são aquelas que nos cobre de cuidados no momento do sufoco, mas as que realmente nos surpreendem são aquelas que consideramos más. Como na parábola do Bom Samaritano.
Quem nunca recebeu a ajuda de alguém por nós considerada má? Acho que a maioria não é?
Pois bem: Temos o péssimo constume de diagnosticar as pessoas a primeira vista sem ao menos conhecè-la direito no seu íntimo. Realisar um diagnóstico preciptado e negativo de pessoas que desconhecemos o íntimo não só é falta de amor e de caridade, mas como é também maledicência que o céu não perdoa.

Jorge Cândido.

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