12 de fevereiro de 2015

Uma Só Ferramenta.

Uma Só Ferramenta. *
01/02/15.

Uma Só Ferramenta é a do Espírito que precisa muito bem saber usar: A mente.
A nossa mente tanto pode bem servir como instrumento de elevação como de rebaixamento moral.
O ser que não educa devidamente a mente, (este mecanismo que pouca gente dá a devida importância) destroi-se por si mesmo.
Todo plano de vida começa na mente. Tanto é verdade que a primeira coisa que Deus fez foi pensar, porque se não houvesse pensado a obra da criação não teria sido realisada.
Como é que surge uma cidade no nosso plano físico se não é primeiro no pensamento, depois no planejamento e depois ainda na execução? E mais um detalhe: se inicia no campo mental de uma única pessoa para depois ser assimilada por outras.
É nisto que podemos ser comparados a Deus, quando se diz que o homem foi criado segundo a semelhança de Deus consiste neste particular, portanto somos deuses em miniaturas; o próprio Cristo já o disse: Vós Sois Deuses.
Mas se somos deuses o que nos falta para sermos melhores? Objetividade. Somos pouco objetivos, a maioria dos nossos planos não são realizados. Iniciamos e desistmos, iniciamos e desistimos suscessivamente e concluímos pouco, porque tudo exige esforço de nossa parte.
A doutrina seja ela religiosa ou não, que não trabalha com o lado moral das pessoas é falsa nas sua bases.
É nisto que que muitas religiões pecam: colocam a fé em Deus como solução única de todas as coisas e esquecem de fazer com que as pessoas acriditem nas suas próprias capacidades de realizações. Ensinam por exemplo que o maná cai do céu, mas esquecem de avisar que é preciso trabalho, dinamismo, perseverança para merecê-lo.
O ladrão que paga com a reclusão as suas delinquências não dá sinal de provas que está regenerado, só com a devolução expontânea em dobro de tudo que roubou de suas vítimas confirmaria o sincero arrependimento.
Isto não quer dizer que o arrependimento sem obras não tem valor, mas é apenas o primeiro passo... e que também a sombra do passado vai impedir da pessoa ser feliz, mas será sempre uma felicidade relativa e nunca felicidade plena.
As religiões existem e são necessárias porque somos imperfeitos, no caso contrário de nada valeria. 

Jorge Cândido.

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