24 de julho de 2015

Foste tu Ó Alma!

Foste tu Ó alma! 
24/07/15.

Foste tu Ó Alma!
...A causa de o meu padecer;
Eu é quem não souber ler,
O livro da evolução;
Muito tempo então perdido,
Batendo contra os recifes,
Sou um barco a barlavento,
A navegar no mau tempo,
Neste mar de ilusão.

Só fui mera criatura,
Da vida pra sepultura,
Eu até perdi as contas;
Mi encantei com a escuridão,
Que pra mim não tinha fim.
Algumas réstias de luz,
Ao longe eu divisava;
Mas de nada adiantava
Pois o que mesmo eu queria
É ficar na ignorância.
Toda a minha esperança
Era ser o que não era,
Aqui nesta Nova Era
Eu nem sei o que será.
Será que eu vou poder,
Novamente reencarnar?
Ou então um outro mundo,
Deverei eu conquistar?
Sei que nunca é muito tarde
pra gente se arrepender.
Já estou arrependido,
Mas pouco posso fazer.
Só conto com as Leis Divinas,
Deixo pra Deus decidir:
Se continuo na Terra,
Num clima de amor e guerra,
Ou daqui deva eu sair.


Jorge Cândido.

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