Em Qualquer Lance da Vida.
24/08/15.
A vida na carne tem os seus altos e baixos, mas ainda viver é melhor do que voltar ao Mundo Espiritual antecipado e nada ficar resolvido.
Cada palmo do
nosso caminhar deverá ser feito com prudência para que o desânimo não venha
bater em nossa porta inesperadamente; Em Qualquer Lance da Vida, ainda assim,
mesmo quando parece não fazer mais sentido, vale à pena continuar vivendo, já
que "a morte" não resolve os problemas; levamos inevitavelmente para
a outra vida as nossas tristezas, os nossos sofrimentos, os nossos pesares. É
como alguém doente que mudasse de casa achando que com esse simples fato
pudesse promover a cura. Junto com a mudança carregamos os nossos problemas, as
nossas preocupações. Ainda como o aluno que abandonasse a escola antes da prova
terminar, vai sentir que não deveria, que por mais difícil e complicada a prova
seja, deveria realizá-la.
A maior parte
das pessoas que antecipam a volta é porque não reagiram. Ampliaram no
imaginário os problemas maiores do que verdadeiramente eram, em que por um
simples dialogar talvez tudo seria solucionado.
O querer a
qualquer preço é que leva muita gente ao desespero, por uma decisão precipitada
os obstáculos a ser transpostos tornaram-se maiores e a pessoa se sentiu
perdido num labirinto não encontrando a porta de saída. Dependendo do ângulo em
que enxergamos a vida, se for do lado certo um simples empurrão tudo se decide.
O que para um é horror para outros é como se estivesse assistindo um pequeno
drama teatral, em breve sabe que aquilo terminará e passará para o próximo
capítulo.
Bem aventurados
sejam os que conseguem dar a volta por cima dos problemas sem se perturbar e
disso tira alguns aprendizados. Triste é quando tenha que continuar a prova
numa próxima reencarnação que fora interrompida de forma abrupta, quando
poderia iniciar uma nova jornada em experiências diferentes, num grau de
evolução mais aprimorado.
Na carne
vivemos na prática o que aprendemos pela teoria no Mundo Espiritual, é um
estágio necessário, melhor se sai os que não são reprovados. Que não tenha a
necessidade de repetir a mesma prova que ficou inacabada por desistência por
ter sido mau aluno.
Jorge Cândido.
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