11 de outubro de 2015

Granfinos e Granfinagens.


Granfinos e Granfinagens. 
11/10/15.

Existem enormes disputas psicológicas entre as religiões que não levam a nada, mas se transforma em rivalidades. Em nome da verdade que não é verdade se fazem ofensas. Com toda pompa diante de adeptos que ouve, mas não entendem que vê, mas não enxergam, charlatães granfinos exibem as suas granfinagens. Os líderes religiosos podem possuir os maiores e melhores bens de consumos, enquanto os fiéis têm na mente a idéia induzida do desprendimento material e doam parte do seu salário à igreja, para obter acreditam um possível descargo de consciência, e uma possível salvação. Ou seja: Pagam para garantir antecipado a possível salvação. Estes charlatães sem escrúpulos, falam da humildade de Jesus, que nasceu numa manjedoura, e que pregava a palavra para pescadores, descalços de pés sobre as pedras, mas eles mesmos andam todo empetecados de jóias, possuem carrões, pregam aquilo que afirmam ser verdade dentro de templos suntuosos, descaracterizando assim desta forma, o verdadeiro modelo da humildade. Dizem que tudo que arrecada é canalizada para as obras sociais, mas o que se vê em cada esquina são igrejas e não orfanatos, asilos, escolas e hospitais para atender as pessoas sem recursos. Dizem com argumentos convincentes que Deus provê os necessitados, por isso cruzam os braços e pouco faz, mas convenhamos que Evangelho para quem sente fome é alimento e para quem sente frio é cobertor. Levar a palavra aos necessitados de mãos abanando é um insulto a pobreza e não missão cristã. O dever cristão do missionário é ir de encontro aos problemas e não esperar que as pessoas com problemas venham até si na igreja se humilhar, mitigar por um pedaço de pão.
Os líderes religiosos de hoje que me perdoem, estão muito mais (como diz no Evangelho) para o jovem rico que saiu triste de diante do Mestre porque tinha muitos bens e foi lhe pedido que vendessem para doar aos pobres, do que para o rico Zaqueu que ofereceu ao Mestre e aos apóstolos um banquete prometendo vender parte dos seus bens  para ressarcir as pessoas que ele Zaqueu considerava que havia causado prejuízo durante a sua vida.

Jorge Cândido.


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