17 de fevereiro de 2016

Sem Restrição.

Sem Restrição.
17/02/16.

O ser humano não deve ter a sua liberdade restrita por imposição, mas pela consciência dos seus atos.
Muitas religiões ditam regras tão absurdas que é difícil de acreditar, interferem por exemplo, até na escolha de divertimento dos seus adeptos, classificando-no como tentador e pecaminoso.
O que seria o pecado senão a consciência culposa? Não existe pecado quando não se tem noção do prejuízo que porventura esteja causando a si e para os outros.
Na narração simbólica inicial da gênesi bíblica, Eva a então primeira mulher, só cometeu o primeiro pecado quando teve consciência do mundo que existia a sua volta, olhou então para o corpo e viu que estava nú (até então não havia percebido isto) dali para frente passou a morar com ela o pecado, Eva e toda a sua posteridade pecaram, porque todos passaram a ter consciência dos seus atos. (É como o bebê que brincando com fósforo ateia fogo no colchão da mamãe, por qual pecado ele deveria responder?) Por nenhum porque não teve a consciência deste ato.
Muito diferente de proibir é conscientizar-se. As pessoas mais fanáticas religiosamente, tem dúvidas sobre a sobrevivência da alma, tem a mente meio anuviada, evita o mal por medo de reprimendas, de Deus e dos (d.......) e não porque possa interferir no seu processo evolutivo. Com o passar do tempo quando descobre que o pecado é apenas uma questão subjetiva, poderá se tornar uma boa pessoa, ou debandar de vez por outros caminhos para dar vazão as suas ansiedades psicológicas.
A consciência exata da necessidade da reencarnação com todo o mecanismo espiritual que envolve o Espírito, e da Lei de Causas e Efeitos é que promove definitivamente a completa regeneração do ser. mas para isso se faz necessário a maturidade espiritual.

Jorge Cândido.

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