Muito Amado e Pouco Amado.
12/06/16.
Eu poderia estar
falando tão só e simplesmente do amor e do Dia dos Namorados, mas na
consciência espiritual é um assunto pouco relevante; falo do amor universal
também; do amor que não exige a presença física de ninguém; falo de um amor
mais profundo, mais elevado, elevado acima do nível de tudo que denigre a
imagem das pessoas, dos semelhantes.
Falo de um
sentimento que não termina após um encontro ligeiro de alguns minutos, de
algumas horas, alguns dias, alguns meses, alguns anos, algumas reencarnações;
falo de uma condição expressa que perpetua, falo dos que Foram Muito Amados e
Pouco Amados. Entre estes estão os que muito amaram e foram pouco amados, mas
que são recebidos no céu com floreados de cornetas e os que são muito amados e
amou pouco e que no céu não são tão reconhecidos. Este amor é muito mais do que
as vãs recompensas da vida carnal, é um sentimento que supera que fica acima de
todas as dificuldades; não é um sentimento que ti obriga a ajoelhar e pedir
perdão humilhado, mas é um sentimento que enfrenta qualquer sacrifício, de
cabeça erguida, olhando olho no olho, (como o Cristo no sacrifício da cruz.)
Falo do amor fraternal. Este amor obviamente não é aquele que no primeiro olhar
já marca o primeiro encontro; as pessoas já se conheciam, mesmo "sem antes
nunca ter visto nesta vida carnal."
Feliz o casal que
foi agraciado, aquecido pelo amor fraternal, não pelo ciúme e sentimento de
posse; este amor fraternal que faz a leitura da alma e não do corpo físico da
pessoa ao lado; mesmo porque, a verdadeira beleza, a beleza intocada, é a da
alma, a beleza física é apenas a perfeição da matéria, deteriora. Os anjos maus
são os mais bem equipados, são os que mais se revestem da beleza física, (para
o consolo das pessoas feias de alma linda.) mas nem por isso são menos amados
por Deus, que apenas os considera filhos pródigos que um dia à casa do Pai hão
de voltar e serão bem recebidos.
Jorge Cândido.
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