Angústia e Solidão.
14/09/16.
No quarto íntimo
do desprezo de um mundo sem alma,
As almas aquí
saltitam buscando um lugar ao solo,
Bebês choramingam
o leite,
A mãe combalida
enfraquecida,
Num quadro de
Angústia e Solidão não tem pra dar.
A fome devastadora
que ao corpo consome,
Não marcou a hora
pra chegar, chegou.
Devastou a
esperança, a alma foi invadida,
Como os lugares
baixos que foram invadidos pelas águas das cheias.
Apocalipse?
Maldição dos
deuses?
Não.
Maldição deste
povo sem alma, sem sentimentos,
Que não derrama
lágrimas pelo sofrimento alheio...,
Corações
empedernidos que veio para este mundo
Amparado pelo
tesouro,
Privilégios de
poucos conquistados a custo de suores de muitos.
Infelizes cidadãos
que extorque sentimentos,
Em detrimentos de
suas vidas torpes.
E o nosso tão
lindo planeta azul vai de mal pra pior.
Naufrágios,
afogamentos que são hoje manchetes de jornais
Já não nos choca
mais.
Chegamos naquele
período de tempo profetizado de cada um pra si
Deus pra todos e salvem-se
quem puder.
O ser humano já
quase se tornou objeto,
Não se encanta
mais com outros seres humanos.
Irmãos são como se
fossem estranhos.
Aqui neste
emaranhado de fios trançados que se chama materialismo,
O cristianismo já
se tornou pequeno, anão,
Já não mais
alcança a consciência dos gigantes do egoísmo.
O que mais se
espera se o bem não mais prospera,
Se não tem mais o
que esperar?
Orem com fé e
espera,
Quem sabe um dia o
Amor Fraterno,
No coração humano
tão desolado,
Um dia vai chegar.
Jorge Cândido.
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