28 de novembro de 2016

Ao se Afastar Deste Mundo.
28/11/16.

Estamos nesta refrega, nesta corrida por nada;
Em busca não sei o quê, nesta ansiedade sem fim.

Aqui pro homem viver não precisa muita coisa,
Com pouca coisa se vive, se o ser for desprendido.

Deste chão nada se leva, Ao se Afastar Deste Mundo,
Gente limpa ou gente imundo, 
No outro plano da vida se iguala por igual;
Não importa se mendigo não importa se doutor,
No Mundo Espiritual Maior 
Só quem possui muito amor vai poder estar.

O homem mal tem que morrer pra que a alma fique limpa,
Pra que ela então garimpa o tesouro que interessa.
Quem mergulha nesta pressa não tem como garimpar.
Só pelo amor mais profundo pode a alma se salvar...,

Do mais é papo furado é conversa que dá sono,
É mais discurso enfadonho que não leva o ser a nada.

Aqui toda esta manada está indo ao matadouro,
Por um punhado de ouro viram cruéis e se matam.
Não desatam deste nó, de se vê até dá dó;
Parece que não tem miolo, neste tesouro de tolo,
O homem vive apegado.


Jorge Cândido.

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