Os Últimos Tempos.
17/11/16.
O mundo está uma graça,
Não está bom pra ninguém;
Quem tem não dorme,
Quem não tem não passa bem,
Passa necessidade.
No sertão ou na cidade,
Tudo é uma coisa só;
É o chão pegando fogo
E rios virando pó.
A pobreza se instalou
É miséria que dá dó;
São coisas que causa espanto,
Na garganta dá um nó;
O pavor já tomou conta,
Por conta destas balbúrdias.
As pessoas se descrêem,
Para o amor estão surdas.
É tanta intolerância,
Tanta ganância pra tudo;
Que para não se queimar,
Tem que treinar pra ser mudo.
Chegou Os Últimos Tempos,
Os tempos premeditados.
Tempo de grandes conflitos,
Pouco amor e muitos aflitos,
Pelo Cristo anunciado.
É tempo de separar,
Todo o joio do bem trigo.
De saber quem é cristão,
Quem do cristo é inimigo.
Jorge Cândido.
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